As gravações de 'Floribella' terminam mais cedo do que previsto, em finais de Outubro, e a novela fica no ar até Dezembro. Mas, antes disso, Luciana Abreu integrará certamente outro projecto. Desiludida com as recentes polémicas familiares, a actriz pretende seguir em frente e até deu um jeito à mãe-natureza para se sentir melhor na sua pele: acaba de fazer uma operação de aumento mamário.
Antes de mais, como estão a correr as gravações?
Com aquele ritmo alucinante de sempre.
Mas o desenvolvimento da história continua a ser aliciante?
A história vai mudar muito. Vai voltar, de certa forma, ao início, vai dar uma volta muito grande, o final de 'Floribella' vai ser lindíssimo.
Isso significa que o príncipe poderá voltar?
Não sei agora estamos contentes porque a audiência subiu outra vez. Às sete da tarde era um horário muito complicado e, se estivesse no horário nobre, com certeza que voltávamos a ter o share de antigamente.
Acha que isso se deveu exclusivamente à alteração de horário ou, eventualmente, ao facto de o 'conde' não ter fascinado tanto o público como o 'príncipe'?
A morte do príncipe foi muito complicada, os portugueses adoravam o Fred e não aceitaram bem, mas acredito que tenha muito a ver com o horário, com a disponibilidade das pessoas. Mas acho que esta novela vai marcar para sempre. Dificilmente aparecerá uma novela que tenha o sucesso da Floribella.
Se pudesse escolher um final para a última temporada, qual seria?
Se eu escrevesse o guião, o Fred voltava ou eu ía ter com ele. Mas vai acabar em grande.
Teve férias este ano?
Não, nem vou ter. Porque o novo projecto também não me vai dar-me margem de descanso.
O novo projecto?
Tenho várias propostas, mas tenho de pensar muito bem, pôr as coisas na balança e ver o que é melhor para mim, neste momento.
Mas quais são os seus critérios de escolha?
Tenho propostas em áreas como a música, representação, apresentação... vamos ver. Se der para conciliar, óptimo, agarro tudo com as duas mãos; se não der, vou ter de pensar bem para não me arrepender.
Fez há pouco mais de uma semana uma operação de aumento mamário. Como surgiu a decisão?
Não pus silicone, mas sim gel coesivo. É para a vida toda e, um dia que tenha filhos, posso amamentar, não me traz problemas de saúde, ao contrário do silicone.
Era um desejo antigo?
Não, não era um desejo, eu já usava o 34B, só aumentei para 36B. O médico diz que estou a recuperar muito bem, uns dias depois até fiz um concerto.
Pretende alterar mais alguma coisa?
Não, gosto de mim como sou, mas não sou contra quem faz. Se pudermos fazer algo para gostarmos mais de nós, acho muito bem. Mas não quero fazer mais nada, a não ser tirar alguma celulite, que todas nós temos. É um dos meus objectivos, mas para já não tenho tempo de tratar disso.
Como comenta as declarações públicas da sua família paterna, que a acusa de se armar em vítima e de ter mentido relativamente aos maus tratos que sofreu?
Isso é complicado porque, para mim, uma família a sério, que ama as pessoas de verdade, jamais me faria isto que me estão a fazer neste momento, nem que eu fosse a maior prostituta do mundo. Ainda para mais com a carreira que tenho. Mas há muita coisa provada em tribunal, em hospitais...
Sempre que falei dos maus tratos por que passei em criança, nunca acusei ninguém, nunca mencionei o nome de ninguém, porque já previa que uma situação destas:quererem aparecer durante cinco minutos para terem um 'flash' de fama. Não sei o que lhes terá passado pela cabeça, só sei que isto não se faz. Pessoas normais não fazem isto a alguém de família, mas estou absolutamente tranquila porque sei que um dia a verdade virá ao de cima.
Mas cortou relações com esses familiares?
Há muitos anos. Os meus pais já são divorciados há muito tempo.
Está a viver com a sua mãe?
E sou felicíssima, tenho um grande exemplo em casa, é uma grande mulher, melhor do que isto não me podia ter acontecido.
Não se arrepende por ter falado dos maus tratos publicamente?
A única coisa que disse em público foi na Assembleia da República, porque me convidaram para dar o meu testemunho de vida, e eu achei muito importante, porque passei por tudo isso, mas nunca acusei ninguém, tanto que eu sei perdoar e não quero mal a ninguém.
Mas o seu pai sentiu-se afectado...
Problema dele. Se a carapuça serviu, não foi culpa minha. Agora as pessoas são inteligentes e deduzem, há muitas testemunhas que viram as coisas por que nós passámos. Da minha boca não sai mais nada, sempre fiz um esforço por manter a minha vida resguardada, para não alimentar estas situações de baixo nível, mas se eles assim querem, eu não posso proibir ninguém. Se acham que vão dormir mais descansados depois de me fazerem isto, é com eles. Eu não vou comentar mais nada. A verdade está ali, ninguém a pode apagar.
In Revista VIP / Floribella Online
"Nunca levei a música muito a sério"
A oportunidade de integrar o elenco da novela infantil da SIC fez com que os horizontes de Marco Medeiros se abrissem, quer no que toca à representação, quer à música.
Será que é nesta segunda temporada que vamos poder ver, finalmente, o Flip apaixonado?
Não sei, mas, por enquanto, não me parece que isso vá acontecer.
Também ficou satisfeito pelo núcleo dos rapazes se ter aproximado?
Com certeza que sim. Acho que houve uma aproximação progressiva entre nós, muito graças às tournées que fizemos com a Banda da Floribella. Acabámos por nos tornar muito unidos fora das gravações e, agora, na segunda série, ainda mais, pois contracenamos bastante vezes juntos.
E agora contam com a presença do Afonso...
Pois, para se juntar a mim, ao Rodrigo Saraiva e ao Tiago Barroso, veio o Afonso Pimentel. Somos um grupo completo, unido, divertido e acho que mais maluco (risos).
Não se sente já cansado, depois de tantos meses de gravações?
Não, é sempre uma diversão gravar com esta equipa e com estes colegas; talvez por isso o cansaço nunca se reflicta demasiado em nós.
Já tocava guitarra antes mesmo de integrar a Banda da Floribella?
Sim, há já alguns anos que tocava, mas nunca tinha levado isso muito a sério.
Agradou-lhe esta vertente de poder representar e tocar ao mesmo tempo?
Agradou-me bastante e isso, a seu tempo, vai dar os seus frutos.
Em Floribella 1, os espectadores tiveram ainda a oportunidade de ver a outra sua faceta, que foi andar em cima de muros e a saltar das árvores. Já alguma vez tinha feito parkour ou foi a primeira vez?
Não, nunca tinha feito. A única coisa do género que experimentei foi um workshop de arte circense, mas, ainda assim, não teve nada a ver. Confesso é que me ajudou, depois, a conseguir fazer parkour.
É preciso alguma preparação especial?
Não, acho que o que é mesmo preciso é uma grande dose de loucura (risos). Embora a arte circense tenha também alguns números meio doidos.
Mas foi desenvolvendo o gosto pelo parkour?
Gostei muito de praticar esta modalidade, mas o medo sempre foi mais forte, porque existe um certo risco de podermos cair e magoarmo-nos. Não é assim tão fácil como parece, requer muito treino e algumas quedas, também. Confesso que gosto mais de ver do que fazer...
Nesta segunda temporada, não aparece essa modalidade...
Pois não e fico com pena, porque sinto a falta daquele ambiente. Acho que foi muito engraçado e deu a conhecer às pessoas uma modalidade que, apesar de ter nascido em França há alguns anos, só agora começa a ser falada no nosso país.
Para quem gostava de tocar viola, mas nunca tinha levado a "coisa" a sério, a vida do Flip, de Floribella, levou uma volta de 180 graus. De um momento para o outro, começou a não conseguir viver sem música e hoje, só pensa em lançar o seu próprio trabalho discográfico. "Estou a gravar as músicas do CD, que será o meu primeiro albúm de originais a solo", conta o jovem actor.
In Revista TV7 dias
Créditos Floribella Online
Estou feliz e de bem com a vida
Ricardo Pereira não pára. Em gravações para a ‘Floribella’, o actor passa os dias nos estúdios da NBP, grava de manhã à noite e nos escassos tempos livres aproveita para matar saudades da família e da namorada. Foi num intervalo entre uma cena e outra que o galã português trocou os minutos de descanso no sofá do estúdio por uma conversa com o Correio Vidas.
Em entrevista, o actor confessa que a família está em primeiro lugar e que não lhe faltam projectos: entre os quais um livro que quer publicar.
Correio Vidas – Aos 16 anos saiu de casa e foi morar sozinho. Porquê tão novo?
Ricardo Pereira – Estava a trabalhar como manequim e surgiu a oportunidade de ir viver para Milão. Achei que era a altura de descobrir o Mundo, viajar e ter a minha independência. É bom crescermos e despontarmos para o Mundo.
– Adaptou-se bem às lides da casa?
– É sempre diferente morarmos sozinhos, mas adaptei-me bem. Desde pequenino que sempre fiz tudo. Acima de tudo, era um rapaz com os olhos muito abertos e sempre a ver o que se passava à minha volta e como é que as coisas se faziam, por isso, não foi complicado.
– Ainda assim, admite que é um menino da mamã.
– Tenho uma ligação gigante com os meus pais. Sou filho único, somos três pessoas muito unidas e eles são uma das forças grandes que eu tenho na minha vida. Não vou a correr para o colinho da mãe sempre que acontece alguma coisa, mas gosto muito de abraçar a minha mamã. Falo com ela milhares de vezes por dia e jantamos juntos muitas vezes.
– Ter independência muito cedo fez com que, aos 28 anos, já tenha corrido meio mundo. Qual foi a viagem que mais o marcou?
– Já viajei muito, mas a viagem que me marcou mais foi a parte asiática do Planeta. É uma cultura completamente diferente da ocidental, as paisagens são maravilhosas. A parte de Hong Kong, Macau e China foi das viagens mais interessantes que eu fiz.
– E este ano está a planear alguma viagem de sonho?
– Quero muito ir a Zanzibar na Tanzânia, mas talvez só consiga ir mais para o final do ano. Vamos ver como é que correm as gravações, até quando vão ser feitas. Depois, obviamente que viajar faz parte dos planos.
– A passagem pelo Brasil deu-lhe reconhecimento ao ponto de a actriz brasileira Graziella Massafera ter dito que o Ricardo era o único português famoso que conhecia.
– Deve ter sido porque a Grazi, hoje em dia, namora com um grande amigo meu, o Cauã. Mas, claro, foram dois anos muito importantes, onde fiz três novelas, um filme, uma curta-metragem, publicidade, onde conheci toda a gente no Brasil, toda a classe artística. Foi um momento muito bom na minha carreira e a repetir. O Brasil estará nos meus objectivos de trabalho. Adorei ter lá passado e espero repeti-lo. Espero que para o ano, mas ainda não posso falar sobre isso.
– Do que é que tem mais saudades?
– Daqueles sucos maravilhosos que eles faziam lá.
– Entretanto regressou a Portugal, onde está com um personagem completamente diferente. Como foi a adaptação a ‘Floribella’?
– Foi árdua, no sentido de criar um personagem diferente, para um público diferente. Mas é um desafio, aprendi a explorar o lado mais cómico da minha forma de representar e tenho a certeza de que me vai dar um background muito bom para futuros personagens, talvez mais virados para o humor.
– E em relação à Luciana Abreu, ganhou uma amiga?
– Pode-se dizer que ganhei uma companheira, a amizade constrói-se ao longo dos anos. Tenho pouco tempo extra ‘Floribella’ e quando o tenho aproveito para estar com os amigos e família. Acima de tudo, não tenho nenhuma razão de queixa dela.
– Se a vida profissional lhe corre bem, a nível pessoal parece ter encontrado a estabilidade ao lado da sua namorada, Francisca...
– Isso é uma parte que unicamente me diz respeito a mim e a ela. A minha estabilidade emocional é importante e estou óptimo, feliz e de bem com a vida.
– Para si o trabalho está em primeiro lugar?
– Tudo tem o seu peso. Amo e dedico-me 300 por cento à minha profissão, mas também acho que o equilíbrio é importante, por isso, toda a minha vida pessoal tem de estar num patamar bastante elevado, senão num patamar superior ao trabalho. Embora o trabalho ocupe um lugar de destaque brutal dentro da minha pessoa, o lado pessoal é imbatível. O meu bem-estar é precioso.
– Gostava de ser pai num futuro próximo?
– A seu tempo verei se a vida me permite ter filhos, mas claro que a família é um dos patamares importantes que eu quero atingir.
– Está a gravar num ritmo muito intenso. Como aproveita o pouco tempo livre?
– Leio muito, passeio, durmo, descanso, faço exercício e estou com as pessoas que amo.
– Também gosta de pintar.
– Faço uns rabiscos. Pintar surge numa brincadeira com uma amiga minha, a Rita Fernandes, que me ensinou algumas coisas. Abandonei um bocadinho porque estou a gravar muito, a Rita foi mãe e deu-me dois sobrinhos maravilhosos, mas gostava de um dia fazer um curso de pintura e aprofundar uma coisa que gosto de fazer.
– O futebol é uma paixão?
– É verdade. E quando tenho o cabelo rapado até me confundem com o Canavarro. Mas o futebol é uma das minhas grandes paixões, principalmente o Benfica...
– Escrever é outro dos seus hobbies. Não pensa em publicar um livro?
– Talvez. Estou a criar a raiz de algo que poderá ser giro. É um livro e será uma ficção. É uma coisa que eu estou a construir com calma para um dia publicar e pôr a andar, sem qualquer tipo de pressão.
– O que gostava de fazer no futuro?
– Gostava de experimentar outros mercados, como, por exemplo, Espanha, mas também de continuar esta ligação com o meu país e de fazer parte desta evolução.
– Como se imagina daqui a 50 anos ?
– Com uma família, tranquilo, em paz e, acima de tudo, com saúde.
REFLEXO
Correio Vidas – O que vê quando se olha ao espelho?
Ricardo Pereira – Vejo um miúdo feliz.
– Gosta do que vê ou mudava alguma coisa?
– Gosto daquilo que eu sou, como sou e até das mutações que acabo por sofrer ao longo do tempo, através de algumas peripécias que me vão criando algumas cicatrizes ou até mesmo do envelhecimento normal. Lido bem com esse tipo de situações. Para mim não tem qualquer tipo de problema.
– Quando sai de casa vê-se sempre ao espelho?
– Nunca me vejo ao espelho antes de sair de casa, por isso é que, às vezes, me acontece sair bastante despenteado ou esquecer-me de fazer a barba. A verdade é que não sou uma pessoa extremamente vaidosa.
– Alguma vez lhe apeteceu partir o espelho?
– Nunca.
– Quem é que gostaria de ver reflectido no espelho?
– Às vezes gostaria de ver reflectidos mais vezes no meu espelho os meus amigos e a minha família. Hoje em dia passo muito pouco tempo com eles e era sinal de que estavam mais perto.
– Uma pessoa de referência?
– O meu pai, porque é uma pessoa extraordinária, um lutador e um homem que ama a vida. É um exemplo para mim.
– Um momento marcante na vida?
– A minha estreia no Teatro Nacional ao lado de Ruy de Carvalho, entre outros grandes actores, na peça ‘Real Caçada ao Sol’, em 1999, foi o meu primeiro passo profissional.
– Qualidade e defeito?
– A qualidade é a persistência e o defeito, sem dúvida, a teimosia.
– Medos e vícios?
– Tenho algum medo da morte daqueles que amo. O vício é falar, adoro.
PERFIL
Em miúdo dizia que queria ser polícia ou super-herói, mas foi no mundo da moda que deu os primeiros passos. A representação surgiu bem mais tarde na vida de Ricardo Pereira. Em 1999, sobe ao palco ao lado de Ruy de Carvalho com a peça ‘Real Caçada ao Sol’ e desde então nunca mais lhe faltou trabalho. Em 2004, o actor embarca para o Brasil para participar na novela ‘Como uma Onda’ e acaba por lá ficar dois anos. De regresso a Portugal, Ricardo Pereira apresentou um programa com Bárbara Guimarães, fez parte do elenco da telenovela ‘Jura’ e, actualmente, é o ‘conde Máximo’ da ‘Floribella’. Foi durante as gravações que o actor foi fotografado junto ao espelho do camarim. “É-me impossível sair daqui para dar entrevistas, estou aqui preso”, justificou.
In Correio da Manhã
Foi a um Sábado, no intervalo das gravações de Floribella 2, após o almoço, que a protagonista da SIC falou à TV Guia.
Como o dia estava quente, Luciana Abreu sugeriu que a conversa decorresse ao Sol e sobre o chão de cimento. Fazia sentido porque a actriz desta entrevista confessional, mesmo vestida de princesa, tem os pés assentes na terra, não esconde a mágoa da fama ser diferente do que pensava e garante estar longe de ser rica. Mais do que diz, eis o que Luciana deixa subentender…
Como está a correr o regresso às gravações de Floribella?
Está a ser óptimo. Voltámos a gravar ao mesmo ritmo, são as doze horas por dia na mesma. É muito trabalho.
Que aspectos desta série mais gosta?
A Flor está mais madura. O coração dela não muda, as responsabilidades é que são maiores e fazem-na mais crescida. A preocupação com os meninos é a mesma, cada vez se vai dar pior com a Delfina e com a Magda, mas vai-lhes fazer frente. Com o Máximo (Ricardo Pereira) é cão e gato.
Gosta da nova imagem?
Adoro. Agora uso babylise no cabelo, a maquilhagem é mais carregada e uso eyeliner. As roupas são com rendinhas, gangas com fitinhas e os ténis são muito mais giros também. Esta nova imagem dá imensa força à minha personagem.
Como está a ser o entendimento com Ricardo Pereira?
Estamos a dar-nos bem, cada vez melhor. Ainda estamos a conhecer-nos e foi difícil gravar as primeiras cenas porque nunca tinha contracenado com ele.
É desta que a Flor vai ter um final feliz?
Já ouvi dizer isso… (risos) Esta novela é muito cómica, tem cores brutais e as pessoas vão adorar. Gosto mais desta série do que da anterior, o CD está magnífico. Espero que seja um ano em grande, se Deus quiser! Tenho fé.
Depois de Floribella, como vai ficar a sua imagem?
Como não cheguei lá, não posso responder.
Como gostava que os outros a vissem?
Como me vêem. O que me tranquiliza é que as pessoas sabem que sou a Luciana Abreu.
Há confusão entre a Flor e a Luciana...
Flor tem coisas que eu também tenho, a maneira de ser. Mas também são diferentes.
Na peça de teatro Cabaret Carioca aparecia sensual. Afinal, é ousada?
Como actriz sou o que tiver que ser. Sou do signo de Gémeos, o que explica muita coisa. Foi uma experiência muito boa, foi a primeira vez que fui protagonista de uma peça.
Mas o que tem a Luciana Abreu a mais do que a Flor?
A Luciana é uma menina que já sofreu, já passou bastante na vida, teve de amadurecer mais rápido do que o normal. É lutadora e boa pessoa porque tenta fazer o bem a todos, mesmo que lhe façam mal (fica com os olhos marejados). E não desiste nunca.
Olha para o passado com lágrimas?
Com tristeza e por me lembrar das pessoas más que há no Mundo, do que são capazes para prejudicar os outros. Às vezes, converso com Deus e digo: “Que mal é que fiz a esta gente para me tratarem assim e me fazerem mal?” Mas este ano é uma fase nova e a Luciana de hoje tem o dobro da força.
Sente a pressão dos resultados?
Sinto e também me imponho isso. Na série passada comecei a ficar tão cansada que cheguei a um extremo e deixei-me ir abaixo.
Como vai combater isso agora?
Agora já sei o que me espera, já tirei a lição de erros que possa ter cometido.
Vai ter mais vida pessoal?
Vou exigir isso de mim agora. Embora não saia à noite, tenho que ter tempo para mim, coisa que não tinha. Tenho que descansar, mas também tenho que sair, dar um passeio, ver o Mundo. Não me posso fechar entre quatro paredes só porque meti na cabeça que tenho que repousar. Como só tenho a noite de Sábado e o Domingo, sento que nesse dia à tarde já estou com os textos da novela na mão para Segunda-Feira, tento fazer coisas que me deixem feliz.
Como reage às declarações de que Luciana não é uma estrela SIC, embora esteja na grelha com regularidade?
Não vou comentar. Foi, com certeza, um mal-entendido da parte da Imprensa ou não sei…
Falava-se de estrelas SIC e foi perguntado se Luciana era uma estrela.
Podia explicar um monte de coisas, mas não vale a pena neste momento.
Ficou zangada?
E daí, nem sei se vos diga ou não… Dê-me um minuto, por favor. (Luciana faz um telefonema e regressa). Vou ser elegante ao ponto de não comentar. Se não foi um mal-entendido, então não sei o porquê dessa conversa, não faz sentido mediante uma série de coisas que vêm de trás. Mas não vou dizer mais.
Soraia Chaves é uma estrela SIC e está a estudar fora. A Luciana ainda não teve essa oportunidade. É uma vontade sua?
É uma vontade minha e vou fazer o mesmo mal tenha oportunidade.
Mas pode haver um novo projecto na SIC para si?
Se houver, talvez seja provável que aceite porque tenho uma casa para pagar. As pessoas pensam que eu estou rica, mas não estou. O dinheiro foi todo dividido… Em termos de merchandising foi zero!
Não recebia uma parte?
Não, não. Portanto, se houver outro projecto, talvez aceite. Mas mesmo que o faça, depois vou estudar para fora. Sinto muito essa falta.
Ainda tem o 11º ano por completar?
Sim, tenho. Vou começar a ter aulas de inglês depois do meu dia de trabalho. Será um esforço suplementar, duas ou três vezes por semana. Na verdade, não há maior escola do que estar a contracenar com grandes actores. Tive a prática com professores de teatro, mas, mesmo assim, quero formar-me, quero aprender o máximo possível porque as pessoas, infelizmente, olham para nós de maneira diferente. Respeitam-nos mais.
Quando sonhava fazer uma novela, pensava que este Mundo era mais justo?
(Silêncio) Pensava.
Está muito magoada.
Estou mesmo muito.
Mas com o quê? Com o trabalho, com a SIC, com este Mundo?
Não vou explicar.
O que gostava de fazer após a novela?
Cinema português ou lá fora. Adorava ter a oportunidade e estou a trabalhar para isso. Como actriz – se é que eu me posso chamar de actriz, porque não tenho curso – sinto que amadureci muito e que aprendi. Por exemplo, faço uma cena e vou à régie ver se ficou tudo bem feito e não largo o realizador enquanto ele não me disser se está bem ou não.
E em casa, vê a Floribella?
Nem sempre. Às vezes saio dos estúdios tão tarde que chego a casa e já está no fim. Não trabalhava só 12 horas, eram mais. Cheguei a trabalhar 19 horas… seguidas.
Está mais inflexível?
Estou a mesma, o meu coração também mudou. Mas cresci muito e aprendi com os meus problemas de saúde. Acabou-se!
Reviram-lhe o salário em Floribella?
Por uma questão de ética não vou comentar. Comprometi-me com o sigilo absoluto.
Falou-se do namoro com o Mickael Carreira. É verdade?
Conheci o Mickael nos Globos de Ouro do ano passado. Sou colega, amiga e falo com ele quando nos cruzamos no trabalho. Mais do que isso não. Meu Deus… Mickael Carreira, Diogo Amaral. Quem foi mais?
João Paulo Rodrigues?
Foi uma paixão, foi o meu namorado. Mas nunca fui muito de namorar, mesmo na escola. Não ia muito para aí, dedicava-se mais à bola, joguei futsal durante dois anos.
Agora, está só?
Estou só.
Casamento está nos planos?
Está, pois. Quero casar, quero ter filhos, mas antes quero adoptar. Só é pena que precise de estar casada para o fazer. Se pudesse mudava muitas leis neste País e, se calhar, é por isso que Portugal não vai para a frente. É uma tristeza. Há pessoas que têm dinheiro para ajudar crianças e o sistema prefere tê-las num orfanato, sem pais, sem ninguém.
Continua com Jesus Cristo na mala?
Não, fui assaltada. Agora tenho uma carteira de santinhos e a Bíblica, como sempre tive. Agora o “JC”, foi-se… tanto viajou comigo… Fiquei tão triste, até chorei! Tinha tanto significado, ajudou-me a ultrapassar muitos maus momentos da minha infância…
Como estão as relações com o seu pai?
Não é o momento certo, em breve falarei.
Na adolescência, experimentou beber, fumar um cigarro?
Não. Não tive adolescência e não me arrependo disso porque fui feliz.
Não tem curiosidade?
Consegui escapar, felizmente. Tudo o que passei fez-me escolher o bom caminho. Agora que sou maior de idade, tinha a oportunidade, mas respeito a minha mãe em tudo e ela recomenda-me o melhor. Mas como não gosto e acho errado… Também tenho que dar o exemplo, porque as crianças prestam muita atenção ao que eu faço e isso dá-me uma alegria enorme.
Faz dieta?
Nunca fiz, como muito mas não engordo. O que me safa são os doces para não ficar um palitinho! (risos)
O que representou o Globo de Ouro?
Fiquei felicíssima. Sempre sonhei ter um Globo de Ouro!
Onde está guardado?
Está entre os meus santinhos. Tenho um altarzinho em casa e o Globo está lá.
Créditos: Floribella Online e TV Guia
Teresa Macedo
A Maria da Floribella esteve connosco!
Descontraída e simpática, Teresa Macedo falou-nos um pouco da sua personagem "Maria" na novela de maior sucesso em Portugal: a Floribella!
Quando questionada acerca da sua personagem, Teresa não hesita.
“Gosto muito da personagem que faço. Acho que tem a ver comigo e acho que é importante que os actores, no seu trabalho, consigam encontar aspectos que tenham a ver com eles próprios, para a personagem ficar muito credível ou o mais parecido com a realidade possível."
Quando se fala em semelhanças com a Maria, Teresa diz-nos que sim, elas existem.
“Sim, tenho algumas semelhanças. Talvez a relação com os irmãos, já tenha sido um pouco assim, mesmo que seja com uma idade inferior, mais ou menos com 8, 10 anos. Entre nós havia mais aquela picardia de irmãos e baseei-me nessas coisas, porque tenho 2 irmãos mais velhos.”
Para entrar na Floribella, a "Maria" não teve que percorrer um grande caminho.
“Foi por casting, foi uma coisa muito de repente. Eu estava a fazer teatro infantil, o “Fungagá” e uma colega minha disse que havia um casting. Eu no dia a seguir fui ao casting, depois passado uma semana e pouco fui ao último e fiquei."
A paixão pelo canto é algo evidente. No entanto, Teresa gostava de aliar as duas coisas: representar e cantar.
“Representar e sempre que possível aliar ao canto e aos musicais. Não tenho formação de conservatório de teatro, tenho só de alguns workshops de teatro muscial e tive aulas de teatro mas, estou-me a formar ao nível da música no Conservatório de Música e portanto sempre que possível quero aliar as duas ou mesmo trabalhar com múscia.”
Televisão ou Teatro são duas coisas que adora fazer. No entanto, uma possível escolha seria bastante fácil para a actriz.
“Teatro! Era uma escolha fácil!”
A "Maria", como as outras personagens, tem aspectos bons e maus e para Teresa isso também é evidente. A rebeldia é a característica que mais facilmente identifica na sua personagem.
“Rebeldia, é positivo e negativo. A rebeldia permite que nos cheguemos a certos objectivos que secalhar uma pessoa mais passiva não ia alcançar tão cedo, se bem que rebeldia em demasia não é muito aconselhável, porque gera conflitos!”
O “Ri-fixe” foi para todos um grande espectáculo e uma experiência única e, para a Teresa, não podia ter sido diferente.
"As coisas acontecerem muito rapidamente, não dá para ter grande consciência. Pode-se ter essa consicência num ápice de uma semana, uma semana e meia e pronto, quando nos vemos já estamos em cima do palco e em frente a duas mil e tal crianças. Foi surpreendente, principalmente pelas crianças e ver a reacção deles foi surpreendente.”
A relação que tem com o público é algo que também lhe dá muito prazer, sendo que é muito bom sentir aquilo que pensam do nosso trabalho.
“Muito gratificante e nós no musical pudemos sentir um pouco o público, que uma coisa que nós não podemos sentir aqui, nós aqui estamos a gravar em estúdio, vamos para casa, estudamos textos, voltamos, é um trabalhao um bocadinho, como eu costumo dizer, “de rato de laboratório”, não temos contacto com aquilo que fazemos.”
Tempos livres não é o que mais tem, uma vez que quando sai do estúdio ainda vai para outras actividades.
“Não tenho muito mas gosto essencialmente de ir para as minhas aulas de canto e neste momento estou envolvida em dois projectos musicais, que também me dão imenso prazer!”
Mensagem
“Vejam a Floribella! E o meu muito obrigada pela vossa preferência e carinho! Trabalhamos para vocês!"
In Site Oficial SIC