Bucelas, estúdios da Contracampo, gravações de “Floribella”. A súbita chegada de um estranho causa o maior alvoroço. De repente, o conto de fadas que a protagonista da novela, Luciana Abreu, está a viver torna-se num autêntico filme de terror. Esse homem insiste em entrar, dizendo ser o pai de Luciana, Luís Carlos.
Quer falar à força com a jovem actriz e tenta impor a entrada. Não consegue, mas não desiste. A cena repete-se, noutro dia, em gravações de exteriores. Uma vez mais, a figura com uma expressão carregada tenta chegar perto de Flor. É impedido. Fonte próxima revelou à tv mais o pânico que estes dois episódios causaram na protagonista da novela da noite da SIC. “Ela ficou desnorteada, pálida.
Parecia que tinha visto um fantasma. Não sei o que se passa à volta do pai dela, mas ficou muito perturbada. A produção não deixou que nada acontecesse e parece-me que eles sabem o que se passa. Coitada da miúda. A expressão dela transfigurou-se quando soube que o pai estava ali à sua procura...”, rematou. O mistério ficou no ar.
Sobre este assunto, Luciana não teceu quaisquer comentários. No entanto, garante estar tudo bem. “Os meus pais divorciaram-se. Isso acontece a milhares de famílias no mundo. Às vezes, para além de ser o melhor para os nossos pais, também é o melhor para os filhos, porque sofrem com isso. O meu pai nunca me abandonou.” A verdade é que Luciana não quis falar com Luís Carlos, em nenhuma das tentativas falhadas de chegar ao alcance da filha.
Luciana contraria, mais uma vez, este ambiente pesado: “Está tudo bem. Depois do divórcio, eu quis ficar com a minha mãe. Ela é tudo para mim no mundo. O meu pai está contente na vida dele e eu estou feliz na minha”. A verdade é que o pai de Luciana nunca foi visto a seu lado.
Nem nos vários programas a que Luciana concorreu, nem sequer pelos vizinhos e pessoas de Canidelo, freguesia de Gaia, onde tantos anos viveu, estudou e trabalhou. Na terra natal, quase todos se lembram da sua mãe, Ludovina Abreu, 43 anos, “uma pessoa muito bem-educada, simpática e discreta”, da sua irmã mais nova, Ana Luísa, 14 anos, e de Luciana, “uma menina que era uma jóia”. Já o pai é motivo de várias teorias.
“Acho que já faleceu... Nunca vimos nenhum homem a entrar aqui e nunca mencionaram o nome dele. A Luciana nunca falava do pai. A minha filha ia vê-la jogar futebol na equipa feminina de Coimbrões. Gostava muito dela e ainda hoje a considera muito amiga.
Mas o pai era uma pessoa de que a menina nunca falou”, contou uma antiga vizinha que preferiu manter o anonimato. Outra versão da história surge de uma colega de Ludovina: “Eu não quero falar nisto. Gosto muito dela e só posso dizer que é uma mulher de armas, com um coração do tamanho do mundo.
Tirou licença sem vencimento durante um ano para acompanhar a filha em Lisboa. Seria incapaz de ficar descansada ao saber que a menina estava sozinha”. Assegurado o anonimato do testemunho, prosseguiu: “Nunca percebi bem o que se passou com o marido. Sei que ele era bruto e mal-educado. Não era um homem fácil. Divorciaram-se e ele nunca quis dar dinheiro para as filhas. Dizia sempre que estava desempregado...”
Depois do divórcio dos pais, há seis anos, Flor, a sua mãe e a irmã Ana Luísa foram viver durante uns tempos para casa de uma das tias maternas de Luciana, Ana Abreu, 54 anos. A irmã mais velha, Liliana, na altura com 19 anos, ficou em casa dos avós. “Tudo se resolveu. Separaram-se como tantos outros casais. A vida continuou. Durante uns tempos moraram em minha casa até encontrarem um sítio para elas”, comentou a tia Ana.
“Não a apoquentem”
“A vida obrigou a Luciana a crescer. O pai não é para aqui chamado. A vida dela é que importa. Queremos preservar a menina e não interessa falar de assuntos que não dizem respeito a ninguém senão à família”, remata Ana. “A Ludovina é uma mãe leoa, uma mulher de armas. A Luciana também. É batalhadora e muito exigente. É pura e autêntica e não faz nada que não seja com o coração. É uma menina extremamente simples e humilde. Não merece que a apoquentem.”
A tia Ana prossegue e explica o motivo pelo qual Luciana não usa o apelido do pai, o último que está no seu bilhete de identidade. “Não se trata de ignorar o nome do pai. É por respeito ao nome Abreu. A minha mãe, a avó da Luciana, sempre foi muito respeitada por toda a família. Chamava-se Maria José Abreu Faro. Faro era o apelido do meu pai. Sempre fomos muito unidas e continuaremos a sê-lo. É uma característica desta família.”
Joana Oliveira, 24 anos, é a melhor amiga da actriz. “O que se passou com os pais da Luciana é o que infelizmente acontece com muitos casais em todo o mundo. Todas as famílias têm histórias menos bonitas para contar e ninguém tem nada a ver com isso”, explica. Luciana não quer falar sobre o seu pai e treme só de pensar no assunto. Quer saborear o sonho que se tornou realidade e esquecer o pesadelo que, em tempos, viveu.
Fonte: TV+
Que cena….
Coitada da Luciana……
Bjo*