A produção de ‘Floribella’ trata todos os actores com extrema cautela. Mas com a protagonista as atenções são um pouco diferentes. A explicação, dada por fonte da produtora, é plausível: “A Luciana tinha de ser enquadrada no código da ficção e, por isso, era natural que se lhe desse mais apoio, para se entrosar com menor dificuldade.” Outra fonte sublinha, porém, que lhe é dispensado “um tratamento de verdadeira princesa”, talvez, por exemplo, porque a produção vai buscar e levar a actriz a casa, poupando-a à utilização de transportes públicos.
O que se passa com Luciana Abreu, passa-se com Diogo Amaral e com os restantes actores, mas no caso da jovem de Vila Nova de Gaia há uma atenção especial. E a razão é óbvia: a novela, no fundo, é ela. Por isso, o esforço da protagonista tem de ser muito bem doseado.
A actriz-cantora – foi finalista do ‘Ídolos’, programa em que um dos membros do júri, Luís Jardim, chegou a dizer que gostaria de a levar para Londres, para gravar um CD, e participou no Festival da Eurovisão em 2005 – entra em cerca de 60% das cenas, mesmo assim bem menos do que sucedia, por exemplo, com Paula Neves em ‘Anjo Selvagem’. Luciana Abreu só não intervém mais porque a produtora definiu essa prioridade. O objectivo é claro: evitar o desgaste da jovem. Há mesmo ordens no sentido de Luciana Abreu e Diogo Amaral serem poupados.
Na produção de ‘Floribella’, garante a mesma fonte, “há a preocupação de os actores não fazerem figura de corpo presente. Quando não têm falas, escusam, naturalmente, de aparecer nas mais variadas cenas. Ninguém está num sítio só por estar”.
O grau de exigência nas gravações é elevado, particularmente para os protagonistas. No entanto, as suas jornadas de trabalho são perfeitamente normais. “As gravações começam por volta das 09h00 e os actores deixam os estúdios cerca das 20h00, dispondo, naturalmente, do intervalo para almoço”, explicam as nossas fontes.
Fonte: CM
Bjo*